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Brainstorming: Veja 5 técnicas para enriquecer as ideias da sua empresa

por Marcelo Braga
Brainstorming

Todo empresário ou gestor sabe da importância de fazer reuniões com os seus funcionários, mantendo a moral da equipe lá no alto. O que poucos sabem é como as estratégias de brainstorming podem ajudar incrivelmente nesse processo.

De fato, só aos poucos as grandes empresas foram percebendo que o maior ativo que elas têm é o seu material humano, e não necessariamente a riqueza financeira. No fundo, são os talentos que mantêm a capacidade de gerar receita e lucro.

Imagine o caso de uma empresa que atua na área de controle de acesso biométrico, um setor de know-how tecnológico consideravelmente alto. Se não for a criatividade de trazer novidades frequentes, qual será a sustentabilidade do negócio?

É preciso estar em dia com cada nova tecnologia que facilite a vida do cliente, otimizando os investimentos da empresa e garantindo mais conforto e segurança para todos. No fundo, não são só as empresas de tecnologia que precisam disso, mas todas.

Hoje vivemos a era dos smartphones e dos super apps, mas alguns deles facilitam a vida das pessoas com os mesmos serviços de sempre. O segredo é que eles “revisitam” produtos/serviços tradicionais.

Por exemplo, serviço de motorista, entregas de supermercado ou plataformas que ajudam no encontro entre um consumidor e um prestador de serviços. Como uma empresa de climatização, que assim pode encontrar bem mais clientes.

É justamente nesse sentido que o brainstorming surge como solução, ajudando qualquer equipe a pensar fora da caixa e se tornar mais criativa e eficiente. Também por isso decidimos escrever este artigo, explorando o assunto por vários ângulos.

Depois de mostrar os conceitos imprescindíveis, sem os quais o tema pode se tornar confuso e pouco proveitoso, partiremos para as 5 técnicas ou dicas que realmente podem enriquecer a geração de ideias em qualquer empresa.

O mais bacana é justamente isto: como essas estratégias evoluíram muito nos últimos anos, hoje o brainstorming realmente pode ser aplicado a qualquer segmento, seja para vender produtos como rótulos personalizados ou promover serviços.

Então, se você quer entender como exatamente isso é possível e garantir que sua criatividade será bem canalizada daqui para frente, basta seguir adiante na leitura.

Do que se trata o brainstorming?

Tradução para algo como “chuva de ideias”, a maior confusão que existe em relação ao brainstorming é considerá-lo apenas uma reunião a mais.

Quando isso ocorre, os empresários, gestores e líderes no geral não conseguem extrair do conceito ou estratégia o máximo que ela pode trazer realmente.

Por exemplo, não faz sentido fazer um brainstorming no formato de uma reunião na qual somente o gestor principal fala, sem que os demais se sintam minimamente à vontade para contribuir e serem espontâneos.

Afinal, se o foco é algo como buscar modos de otimizar o processo de desenvolvimento de um projeto de iluminação comercial, cada colaborador que está na operação diária (a famosa “ponta da lança”) vai precisar trazer a realidade daquele serviço.

Assim, um modo de racionalizar esse processo criativo é desenhando um planejamento estratégico antes de executar a reunião, para incluir pontos como:

  • Definição clara de todos os objetivos;
  • Receptividade com a participação geral;
  • Ambientação realmente confortável;
  • Captação livre de ideias (quantidade);
  • Filtragem participativa das ideias (qualidade);
  • Foco, concentração e tempo pré-definido;
  • Criação de um documento para todos.

Em suma, é preciso haver um mapa inicial e um briefing para todos que vão participar, para que haja um equilíbrio perfeito entre imaginação espontânea e, ao mesmo tempo, racionalização e controle de processos.

De fato, basta dizermos isso para ficar claro que não se trata de algo fácil, mas do controle entre duas tensões que parecem bastante opostas.

Mas a verdade é que os benefícios do brainstorming justificam tudo isso, pois é justamente ele o que tem garantido que as maiores marcas do mundo continuem se tornando inovadoras e competitivas.

Com as dicas práticas que daremos a seguir, ficará claro que qualquer um pode fazer a mesma coisa.

1.  Sobre o pensamento lateral

Um psicólogo de reconhecimento internacional, chamado Edward de Bono, criou um método para enfrentar o problema da falta de inspiração.

Como diz o nome da técnica, você simplesmente vai ajudar o seu time a tirar o foco daquele problema que já deixou todo mundo exausto, apoiando-se em um assunto aleatório tirado de uma revista, um dicionário ou da internet mesmo.

Se o foco inicial era algo como a criação de uma campanha para uma empresa de gestão condominial, por exemplo, deixe o comando na mão dos designers e dos copywriters.

Após escolher uma palavra-chave a esmo, coletada de um dos veículos citados, comece a criar pontos de convergência dela com o foco da campanha.

É incrível como essa tática tem um efeito psicológico de oxigenar a criatividade, tirando a inteligência humana daquela sensação de que não havia mais saída.

2. O que é o Mind Mapping?

Outro modo disruptivo de ativar o gatilho da criatividade é este, que nada mais é do que um “Mapeamento da Mente”, ou seja, um suporte visual para os esforços mentais de cada membro da reunião e da equipe.

Na verdade, usar o apoio visual como guia para as ideias é algo realmente inovador e que pode trazer resultados mágicos. Isso porque muitas vezes o problema da criatividade não é a falta de ideias, mas sim de foco.

Ou seja, muitas ideias bagunçadas acabam se apresentando como uma falta de ideia, quando na verdade o que estava faltando era canalizar.

Uma dica de ouro é usar os programas e aplicativos que hoje ajudam a fazer o Mind Mapping. Assim, você cria um slide com o objeto principal escrito no centro dele. Por exemplo: “Montar o melhor monitoramento de alarme”.

Tudo precisa ser bem dinâmico, de modo que as ideias vão aparecendo e sendo interligadas ao centro, mais ou menos como um mapa conceitual, muito comum em universidades.

3.  A famosa matriz SWOT

Pouca gente sabe, mas a análise SWOT, que tem feito cada vez mais sucesso no Brasil, é um tipo de brainstorming. Só que para funcionar assim, ela precisa ser ainda mais colaborativa e aberta a todos os participantes.

Para isso, vamos entender melhor a sua abreviação:

  1. Strengths (Forças);
  2. Weaknesses (Fraquezas);
  3. Opportunities (Oportunidades);
  4. Threats (Ameaças).

Só o diferencial de resgatar não apenas as forças e oportunidades de um negócio (algo que todo dono costuma ter na ponta da língua, com muito orgulho), mas também as fraquezas e ameaças, é algo que já torna a matriz SWOT preciosa.

Usando-a como brainstorming, uma empresa que trabalha com contador de fluxo de pessoas poderá, por exemplo, trazer à tona todos os fatores mais importantes na definição dos rumos de um negócio, de modo, ao mesmo tempo, criativo e racional.

4.  Por dentro do starbursting

Alguns grafam esse termo errado, escrevendo “starbusting” (que seria algo como “destruidor de estrelas”), em vez de starbursting, que é “explosão estelar”, no sentido de explosão de ideias. O que também remete à aparência visual do exercício.

Trata-se de desenhar uma estrela de seis pontas, colocando no centro dela o desafio que a equipe vai enfrentar, e em cada ponta uma das seis perguntas essenciais.

Aqui existe uma influência do jornalismo, que sempre levanta essas questões sobre qualquer acontecimento (é o chamado lead jornalístico): Quem? O quê? Onde? Quando? Por quê? Como?

As respostas vão dar uma visão holística sobre o problema enfrentando, permitindo novas abordagens e todo um processo criativo bastante proveitoso.

5. O poder dos post-its

Por fim, é bacana dar uma ideia mais simples, para que fique bem claro que o foco do brainstorming não é outro senão o do material humano, tal como dissemos lá no começo.

De fato, não adiantaria ter toda tecnologia ao dispor, com softwares, programas e aplicativos de última geração, caso a empresa não tivesse uma cultura de participação e busca de melhorias constantes.

Se o negócio trabalha com transmissor de nível (instrumento de medição do setor industrial), é possível manter uma visão holística sobre o segmento todo, desde que o material humano não seja condicionado a pensar apenas nesse produto.

Por isso, a técnica dos post-its é bem simples, e remete à tradição do brainstorming. Trata-se de simplesmente distribuir esses bloquinhos autocolantes para todos, a fim de que sugiram uma abordagem sobre o problema enfrentado à altura.

Além de oxigenar a reunião, por trazer várias diretrizes e caminhos possíveis, também vai ser possível mensurar a sinergia existente entre a equipe e a liderança.

Considerações finais

Pronto, agora você já tem uma conceituação muito melhor sobre o brainstorming, e foi em cima dela que você entendeu os exemplos práticos das 5 técnicas mais bacanas da área.

Com isso, já é possível implementar não apenas uma ou outra tática, mas uma verdadeira cultura organizacional de brainstorming e de busca contínua por excelência.



Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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