Faça uma rápida análise do seu cotidiano e pense em quantas diferentes decisões você tomou desde a hora que se levantou até agora.
Desde questionamentos simples como dormir mais 15 minutos ou não, o que comer no café da manhã, até decisões mais complexas relacionadas à sua profissão e ao ambiente de trabalho.
Então, o fato é que os desafios e as oportunidades diárias pedem que você tome diversas decisões. Decidir está relacionado à maturidade, e ter esse poder é essencial para a autonomia do ser humano, assim como para manutenção da saúde física e mental.
Principalmente ao pensarmos em decisões relacionadas à nossa carreira ou a uma corporação, tomar decisões fundamentadas e que resultem em bons negócios, torna-se essencialmente importante.
A definição de estratégias de mercado, uma reestruturação empresarial, a delegação de tarefas e responsabilidades para os subordinados, ou a escolha de seus colaboradores, são exemplos de decisões nada simples e que exigem:
- Tempo;
- Análise criteriosa de princípios;
- Capacidade analítica;
- Pensamento estratégico e visionário;
- Reflexão;
- Discernimento;
- Determinação.
Esses são alguns dos fatores, habilidades e características envolvidas nesse processo, colocando ainda de uma forma bem genérica.
O que permeia as decisões, sejam profissionais ou pessoais, de um indivíduo, varia conforme o nível de complexidade delas.
Em ambientes corporativos, como em uma gigante da indústria de sondagem de solo ou tecnologia, por exemplo, essas decisões podem envolver bilhões de dólares.
Ou no caso de empreendedores autônomos, uma decisão estratégica assertiva pode ser a diferença entre sua startup se tornar uma mega marca ou nem sair do papel.
Já em âmbito pessoal, pode estar envolvido com a decisão de se casar ou não, ter filhos, uma mudança de cidade e/ou emprego, entre tantas outras situações decisivas para o futuro.
E na realidade o fato é que, na maior parte das situações, temos que lidar com fatores externos, dos quais podemos estar desprevenidos, como uma demissão inesperada, desvalorização da moeda ou acidentes de trabalho.
São exemplos de situações nas quais não temos controle sobre os fatos, apenas sobre nossas reações. Nesse sentido, tomar uma boa decisão também está relacionado a como você responde a essas situações, ou seja, à sua inteligência emocional.
Principalmente em cargos de liderança ou gerência, como no caso do responsável pela gestão de segurança do trabalho de uma empresa do ramo da construção civil, ou o médico-chefe de uma equipe de cirurgia, para citarmos alguns exemplos.
As situações ocorrem conforme a realidade de cada um, mas o fato é que independentemente da profissão, cargo ou idade, todos tomamos decisões cruciais.
Dessa forma, fazê-las de forma racional, planejada, ao ter em mente seus objetivos, certamente realizará a melhor escolha, conforme as ferramentas que estão disponíveis no momento.
Para auxiliar em momentos de tomada de decisões, nesse artigo pontuamos 5 estratégias para integrar ao seu dia a dia, possibilitando uma escolha mais assertiva e fundamentada.
1. Identifique a situação
Estar realmente ciente de qual é o problema ou a oportunidade central que envolve uma determinada situação em uma consultoria contábil, para darmos um exemplo prático, é o primeiro passo.
Pode até parecer bobo ao colocar assim, mas o fato é que, muitas vezes, ao nos depararmos com momentos decisivos, principalmente repentinos, podemos nos perder por focarmos em questões secundárias.
Somente olhando a situação com clareza e controlando a ansiedade de decidir por impulso, será possível seguir adiante. Respire fundo e entenda o contexto, circunstâncias, opções disponíveis e suas implicações.
2. Saiba onde quer chegar
Tenha seus objetivos, metas, princípios e valores sempre em mente. Aconselhamos criar o hábito de repassar esses pontos em uma auto-análise de tempos em tempos, conforme julgar necessário.
Mas realmente saber onde quer chegar funciona como uma “bússola”, um norteador para as decisões que tomará, independentemente da situação.
Desde optar ou não por um investimento na compra de um transmissor de temperatura mais tecnológico e potente para sua indústria, ou ao escolher suas roupas antes de um compromisso, é necessário e fundamental ter um objetivo em mente.
A intenção da empresa é alocar seus recursos para investimentos estruturais nesse momento? O que você precisa fazer hoje ao longo do dia, ou qual é a finalidade do compromisso que terá no final de semana?
Perguntas como essas devem ser feitas, e sim, estamos falando em uma conversa solitária com o espelho ao se tratar das roupas. Assim como falamos também da convocação de uma reunião de brainstorm com sua equipe para discutir e ouvir opiniões sobre os investimentos. E aqui vamos ao terceiro passo.
3. Avalie opções e consequências
Qualquer que seja a situação, sempre existe mais de uma opção, isso é um fato matemático e estatístico.
Mantendo o exemplo do investimento, o gestor deve pesar necessidades e orçamento disponível, ouvir opiniões, preferencialmente de especialistas, verificar alternativas e outros fatores que podem ser importantes.
Outras necessidades podem ser mais relevantes, e talvez se apresentem como boas opções no momento da decisão.
Como uma promoção com um desconto vantajoso para troca do comando hidráulico de todo o maquinário, que pode ocorrer até o final do mês. Pesar as consequências de cada uma das decisões é um ótimo exercício e é aqui que seus objetivos fazem toda a diferença. Listar prós e contras é outro bom exercício, e aconselhamos fazer ambos para uma visualização mais ampla.
4. Implemente sua decisão
Uma vez decidido, é hora de colocar sua decisão em prática. Dependendo da situação, o medo pode ser um grande inimigo nesta hora, sabemos disso. Mas ao ter seguido os passos anteriores com atenção e parcimônia, as possibilidades estão ao seu favor.
Ao estar decidido estratégica e fundamentadamente por optar investir em uma máquina de alinhamento e balanceamento própria, para não terceirizar mais esse serviço, seja firme em suas decisões.
Mas também tenha humildade para reconhecer o quanto antes quando não estiver sendo a melhor escolha, ou quando as coisas não estiverem correndo conforme o planejado.
5. Aprenda com os resultados
O último passo, é avaliar e aprender com os resultados e consequências de suas decisões. E esse é mais um exercício que envolve tanto uma auto-análise, quanto estar aberto a receber feedbacks e conversar a respeito com os envolvidos.
Encare cada decisão e situação como uma nova oportunidade de aprendizado. Bons resultados são sempre o objetivo, e são ótimos indicadores de que as decisões estão funcionando.
Entretanto, são com as falhas, erros e críticas construtivas, que descobrimos como acertar. Então dê o devido valor àquelas situações que não geraram o resultado esperado, e sempre use isso a seu favor.
Reflita sobre a eficácia de suas escolhas e os porquês de tê-las tomado. No futuro certamente irá se deparar com situações semelhantes, ou mesmo que envolvam habilidades desenvolvidas em experiências frustradas.
Considerações finais
Tomar decisões é o que move o ser humano, então planejar as diversas ações em nossas vidas, traz benefícios e vantagens relacionadas ao fato delas se tornarem cada vez mais assertivas.
E isso vale para os mais variados campos, seja na vida pessoal, profissional, ou mesmo relacionado à saúde e qualidade de vida.
Focando no ponto de vista empresarial, um negócio especializado em serviços de portaria, por exemplo, torna-se cada vez mais passível de grande sucesso e escalabilidade dos resultados.
Quanto mais informações, experiência, calma e fundamentação você tiver, mais simples se tornará o processo de solucionar problemas e encontrar as melhores opções. Entretanto, deve-se sempre estar ciente que decidir algo sempre envolve riscos em escalas variáveis.
Estatisticamente, em todas as ações de nossas vidas, costumamos ter 50% de chance de sucesso e 50% de possibilidade de fracassar, então planejar suas decisões significa aumentar as possibilidades de acerto.
O quinto passo que trouxemos está intimamente relacionado à inteligência emocional necessária para lidar com ambas as situações.
Após compreender a influência que o processo de tomada de decisão tem em sua vida pessoal ou em seu negócio, o próximo passo é aplicar essas dicas e embasar ao máximo cada uma de suas escolhas.
Quanto mais autoconhecimento, dados e preparação, mais simples será o processo e maior será o controle sobre sua vida, sobre as possíveis consequências e suas reações frente às situações adversas.
Em situações altamente complexas, ou se você julgar viável em qualquer situação, recorrer à ajuda profissional, como um coaching, ou formas de terapia adequadas à sua rotina, podem ser grandes diferenciais.
Além disso, se você é um gestor, coordena uma equipe para qualquer que seja a finalidade, ou mesmo em relação aos filhos e familiares, agir como exemplo e incentivar tomadas de decisões com base nos princípios apresentados, pode trazer ainda melhores resultados.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.