Quando você descobrir que não gosta do curso de graduação, saiba que você não é o único. O índice de profissionais que mudam de curso de graduação no Brasil é muito alto. Cerca de 40% dos estudantes brasileiros não completam o curso que iniciaram. Em torno de 65% desta evasão é por ter trocado para outro curso. Ou seja, mais de 25% dos estudantes trocam de curso. É um índice altíssimo e sem dúvida são inúmeras as razões que levam a esta decisão.
Desde a escolha errada quando ainda se era muito jovem, a percepção de não aptidão, a mudanças do mercado de trabalho e consequentemente perda de atração pela área escolhida, como também dificuldades financeiras para se manter no curso escolhido, mudança de endereço, dificuldades de horário.
Mas analisando as mudanças, percebe-se também que muitas são motivadas por informações errôneas ou conclusões precipitadas. Muitas vezes os estudantes são movidos por conclusões não fundamentadas, sem devidas pesquisas de informações mais aprofundadas. Sem sequer avaliar o mercado de trabalho e mensurar melhor se a decisão a ser tomada teria impacto na vida profissional.
É muito comum ver mudanças de cursos para outros muito similares, onde o estudante não consegue aproveitar os créditos integrais feitos, acaba tendo prejuízo de 2, 3 anos para se formar. Além dos custos de mensalidades, há um custo de oportunidade muito grande desperdiçado. Estes anos ele já poderia estar no mercado de trabalho com rendas superiores. Ou seja, o prejuízo por escolhas erradas podem ser muito maiores.
A recomendação é avaliar muito bem as mudanças, a real insatisfação, conversar com especialistas de carreira, entender as possibilidades de se corrigir a “insatisfação” com cursos de especialização após a conclusão da graduação.
Trata-se de uma decisão de alto impacto na vida profissional e não pode ser tomada por impulso.
E se você está satisfeito com o seu curso e começou a buscar oportunidades de estágio, confira essas dicas que podem contribuir para o início da sua carreira!